Quem somos nós?
Entre tantas perguntas que nos
permeiam, sem dúvida esta é uma que nos deparamos em alguns momentos. Mas a
mim, ela mais me intriga quando percebo o desprezo, a arrogância, a
politicagem, a injustiça, o sentimento de superioridade sobre o outro. Estas
coisas sem dúvida me entristecem de forma tamanha e me tiram do meu eixo de equilíbrio.
O problema é ainda maior quando o preconceito é velado. E são várias as suas formas de manifestação.
O filme Histórias Cruzadas é um
exemplo de como as empregadas domésticas negras não podiam nem usar o banheiro
dos patrões, nos anos 60 no Mississipi. As mesmas crianças que recebiam destas
negras o amor tinham que aprender a desprezá-las quando adultas. Mas será que
isso ainda não é visto nos dias de hoje?
Também, como disse nos posts anteriores, há muito preconceito e intolerância por religião, classe e status social, posição política, time de futebol, ou por simples falta de empatia a alguém.
Este sentimento de superioridade que algumas pessoas manifestam, e consequentemente criam meios de exclusão e repulsão ao outro, precisa de uma análise interna, uma terapia, um revisão de valores e julgamentos, e em casos mais extremos, um tratamento psiquiátrico para que não se torne um caso de polícia mais na frente.
Sentir-se superior em relação aos outros é puro desconhecimento do tamanho de nossa pequenez na imensidão deste Universo. Indico o excelente vídeo Mário SérgioCortella que de forma tão bem colocada mostra o quanto somos ínfimos e não temos qualquer direito de nos impor sobre a vida do outro.
Somos pequenos, mas cada um é especial em sua peculiaridade, em sua identidade. O que o mundo precisa é de respeito, um olhar mais humano e amoroso ao outro, de forma a permitirmos enxergar a sua essência, e nos aventurarmos a conhecer o diferente.
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