domingo, 28 de julho de 2013

Papa e a Jornada Mundial da Juventude



Realmente foi muito emocionante a vinda do Papa ao Brasil, e a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) trouxe um espírito de unidade entre diferentes culturas do mundo inteiro. Em alguns dias, o mundo era um em torno do amor, da alegria e da fraternidade. 
É com enorme carinho que posto aqui este lindo acontecimento vivido aqui no Brasil, e que apesar de longe, como uma expectadora a distância pude ser contagiada pelos inúmeros momentos de manifestação de fé e acolhimento tanto do povo brasileiro e do mundo todo, quanto de nosso Papa Francisco. 
Um mensageiro despojado do material, capaz de contagiar a todos de esperança com seu sorriso sincero e sua tamanha delicadeza. Peregrinar e se entregar ao povo foi um gesto de quem acredita ainda no ser humano, mesmo diante de uma sociedade tão perdida em seus valores, onde a violência se sobrepõe à vida. Lá estava ele, corajoso e desprendido, não como uma afronta, mas como alguém que tem fé no outro. É bom poder ainda acreditar na humanidade.
Paz e bem!


"Queria lançar um apelo a todos os que possuem mais recursos, às autoridades públicas e a todas as pessoas de boa vontade comprometidas com a justiça social: Não se cansem de trabalhar por um mundo mais justo e mais solidário! Ninguém pode permanecer insensível às desigualdades que ainda existem no mundo! Cada um, na medida das próprias possibilidades e responsabilidades, saiba dar a sua contribuição para acabar com tantas injustiças sociais! Não é a cultura do egoísmo, do individualismo, que frequentemente regula a nossa sociedade, aquela que constrói e conduz a um mundo mais habitável, mas sim a cultura da solidariedade; ver no outro não um concorrente ou um número, mas um irmão. E todos nós somos irmãos."

"Vocês, queridos jovens, possuem uma sensibilidade especial frente às injustiças, mas muitas vezes se desiludem com notícias que falam de corrupção, com pessoas que, em vez de buscar o bem comum, procuram o seu próprio benefício. [...] nunca desanime, não percam a confiança", afirmou no discurso. "A realidade pode mudar, o homem pode mudar".

"Nenhum esforço de 'pacificação' será duradouro, não haverá harmonia e felicidade para uma sociedade que ignora, que deixa à margem, que abandona na periferia parte de si mesma"

"No coração jovem de vocês, existe o desejo de construir um mundo melhor. Acompanhei atentamente as notícias a respeito de muitos jovens que, em tantas partes do mundo, saíram pelas ruas para expressar o desejo de uma civilização mais justa e fraterna. Mas, fica a pergunta: Por onde começar? Quais são os critérios para a construção de uma sociedade mais justa? Quando perguntaram a Madre Teresa de Calcutá o que devia mudar na Igreja, ela respondeu: você e eu!'

"Mas, atenção! Jesus não disse: se vocês quiserem, se tiverem tempo, mas: «Ide e fazei discípulos entre todas as nações». Partilhar a experiência da fé, testemunhar a fé, anunciar o Evangelho é o mandato que o Senhor confia a toda a Igreja, também a você. É uma ordem sim; mas não nasce da vontade de domínio ou de poder, nasce da força do amor, do fato que Jesus foi quem veio primeiro para junto de nós e nos deu não somente um pouco de Si, mas se deu por inteiro, deu a sua vida para nos salvar e mostrar o amor e a misericórdia de Deus. Jesus não nos trata como escravos, mas como homens livres, amigos, como irmãos; e não somente nos envia, mas nos acompanha, está sempre junto de nós nesta missão de amor."

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